19 de ago. de 2009

San Andres


San Andrés é um pedaço de terra perdido no meio do mar do Caribe. São apenas 34 quilômetros quadrados habitados por quase 70 mil pessoas e cercado de corais que fazem a alegria de mergulhadores do mundo todo. Publicações especializadas em mergulho colocam a ilha na lista de melhores destinos do planeta, exaltando a visibilidade de até 30 metros debaixo d'água, a abundante vida marinha e os naufrágios ideais para um passeio subaquático. San Andrés está afastada 700 quilômetros da costa colombiana, o que fez com que a ilha sempre mantivesse mais contatos com a Jamaica do que com a própria Colômbia a quem pertence. Povoada por colombianos e nativos descendentes da mistura de piratas e escravos, tem como maioria os negros que falam o "criollo", uma língua mista nascida a partir do contato entre línguas européias e línguas nativas, muito comum no Caribe. Apesar de já terem se rendido ao turismo, que é responsável por 80% dos dividendos locais, os nativos ainda preservam um modo de vida diferenciado. Moram em antigas e raras casas de madeira com arquitetura de estilo inglês. Uma volta completa pela estrada bem asfaltada que circunda a pequena San Andrés, levará no máximo uma hora e o passeio ao redor da ilha pode ser feito nos gigantescos táxis em estado precário de conservação, em scooters alugadas, em ônibus ou até de bicicleta.


Dicas:

5 dias são suficientes para conhecer San Andres. Mais que isto você não terá o que fazer! Na volta uma dica é dar uma "esticada" de 2 ou 3 dias na Cidade do Panamá, já que a viagem para o Brasil pode ser feita pela empresa Copa Air.




Alugue uma scooter e circule pela ilha saindo da zona urbana. A gasolina é muito barata e existem vários points turísticos como a caverna de Morgan, onde funciona um museu que recria o mundo dos piratas e o pequeno porto, onde ancoram luxuosos cruzeiros.


Alguns quilômetros depois está o balneário West View onde o “barato” é pular de uma parede de pedra de cinco metros e nadar entre peixes coloridos. Nesta estrada que podem ser encontradas as mais diversas operadoras de mergulho, onde a saída pode ser feita de barco, do porto, ou da propria praia em mergulhos mais próximos.


Mais adiante, no extremo sul da ilha, está o Olho Soprador que dependendo da força da maré e da intensidade do vento, a água do mar é esguichada a mais de dez metros de altura por um buraco no chão de pedras. Há quem chame a atração de "gêiser colombiano". Existem um ao lado do restaurante mais ao sul da ilha, onde uma Piña Colada cai muito bem com o calor. Misa adiante existe um Olho Soprador que fica dentro de uma propriedade particular, onde os nativos cobram para o turista ver oq ue pode ser visto sem custo ao lado do restaurante! Mas sempre tem um turista para pagar...


O centro de San Andrés é bastante decadente e também uma espécie de free shop gigante, com lojas vendendo eletrônicos, roupas, perfumes, uísques e uma série de produtos a preços tentadores.

Evite os hotéis perto do centro que são baratos mas muito ruins. A "Rede de Hotéis" Porto Belo, por exemplo, pertence a um brasileiro e entre os “atrativos” está o preço baixo e posição em frente ao mar. As aurpresas aparecerão depois de se hospedar! A praia em frente ao hotel é a mais barulhenta e suja e o preço baixo será logo justificado pelo péssimo estado dos quartos. No seu primeiro banho você descobrirá que para ter água quente terá que pagar 1/3 da diária por banho e o proprietário só avisa isto depois que você se hospedou e precisou do banho! Os melhores hotéis estão no sul da ilha, porém o hospede dependerá de condução para o deslocamento até o centro. Vale cada centavo pagar um pouco mais caro pelo hotel.


Os restaurantes são muito baratos. Nada excelente, mas é possível pagar pouco por um bom prato de frutos do mar. Um dos melhores é o La Reggata, localizado na marina de San Andrés (recomendo reservar antes - Tel: 57- 8-5120437). Para quem tem gosto exigente e se impressiona com o aspecto da comida, evite os minúsculos restaurantes de comida Criolla próximos aos pontos turísticos. A comida nestes lugares alternativos tem aparência assustadora. Quanto ao gosto não saberei dizer, pois nem ousei provar!





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